Engenharia Aplicada ao Marketing: Por que troquei o “Eu Acho” pelo “Eu Testo”

Comecei minha carreira como estudante de Engenharia de Controle e Automação na Unicamp. Lá dentro, lidei com a complexidade das três grandes áreas do curso: Mecânica, Elétrica e Computação.

Mas a verdade é que o sistema acadêmico tradicional, muitas vezes voltado para a formação de pesquisadores, não ressoava com a minha vontade de estar no mercado. Ali tive minha fase de questionamento com o mundo das exatas.

Porém, olhando para trás, agradeço imensamente a oportunidade de ter vivido isso. Parte fundamental do motivo de eu seguir na área de Growth se deve justamente aos conceitos que absorvi nas exatas:

  1. O Método Científico: Onde testar, anotar e refazer até funcionar é a lei.
  2. A Lógica de Algoritmos: As horas no Laboratório de Programação me ensinaram a pensar em fluxos estruturados.
  3. Cálculo e Estatística: Ferramentas essenciais para um profissional que precisa ser, de verdade, orientado a dados.

Como diria Albert Einstein…

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”

E como cheguei ao Marketing?

Ainda na Engenharia, tive meus primeiros contatos com a comunicação através das atividades extracurriculares. Fui diretor em Empresa Júnior, atuei na Atlética e na Bateria. Curiosamente, em todas elas, eu acabava caindo no departamento de… Marketing 😅.

(Uma pausa breve: Este não é um texto sobre carreiras, mas se você é um estudante universitário no “vale da desilusão”, fica minha dica: experimente as atividades extracurriculares. Elas criam conexões e soft skills que nenhuma sala de aula ensina).

Após esses questionamentos, decidi pivotar. Fui para a PUC-Campinas cursar Publicidade e Propaganda. E foi aí, já no mercado de trabalho, que o choque aconteceu.

Vi orçamentos milionários sendo gastos com base em “feeling” e “palpites criativos”. Percebi ali uma oportunidade clara: aplicar o rigor da engenharia à imprevisibilidade do comportamento humano.

O Marketing de Crescimento (Growth Marketing) não é mágica. É um ciclo de feedback fechado, muito parecido com um sistema de controle industrial:

  1. Hipótese: Definimos o input.
  2. Experimento: Rodamos o teste A/B.
  3. Mensuração: Analisamos os dados (GA4, CRM).
  4. Otimização: Ajustamos o sistema.

Hoje, não crio apenas campanhas; projeto ecossistemas. Seja aumentando o alcance orgânico ou estruturando funis de vendas B2B, a premissa é a mesma: se você não pode medir, você não pode escalar.

Acredito que a junção desses conhecimentos é essencial para uma carreira de sucesso que mistura criatividade com rigor técnico. O futuro do marketing não pertence aos mais criativos, nem aos mais analíticos. Pertence a quem consegue falar as duas línguas.

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